O mercado imobiliário sempre foi um investimento seguro para muitas pessoas. Porém, algumas delas achavam que, com a pandemia da covid-19, ele teria uma queda considerável e se tornaria um grande risco, mas foi o contrário.
O piso histórico de 2% ao ano da taxa de juros da Selic que foi atingido no ano de 2020, fez saltar o setor 82% em aplicadores em Fundos de Investimento Imobiliário. Ou seja, ele acabou superando a marca de 1 milhão de investidores.
Este ano, as aplicações ainda estão em ritmo crescente, o que nos leva a pensar que os imóveis são a onda de investimentos da vez.
Mas, como mencionamos no início do texto, os imóveis sempre foram uma boa opção de investimento e enquanto o mercado tiver uma renda fixa razoável, continuará sendo.
A verdade é que o setor imobiliário garante mais segurança ao investidor e em tempos de crise, até o mercado financeiro se rende aos fundos imobiliários.
O fato dos juros ainda se manterem baixos e as condições para a obtenção de crédito estarem cada vez mais fáceis, faz com que os investidores migrem para o setor imobiliário.
A expansão do setor no último ano
Quando falamos do consumidor final, isso também influenciou bastante na expansão do setor no último ano. Ele precisou acomodar o ambiente de trabalho no conforto do lar em meio a pandemia e passou a olhar para moradias com mais qualidade de vida, buscando imóveis mais confortáveis e aconchegantes.
Em outro ponto, as construtoras, incorporadoras e corretoras, fizeram uma boa lição de casa e aceleraram o processo de digitalização da área para entender as demandas vinda de seus clientes em potencial. Com isso, o mercado cresceu bastante em um curto espaço de tempo.
De apartamentos de alto padrão a moradias populares, os maiores players do mercado imobiliário, entenderam as necessidades de cada público e passaram a desenvolver produtos que pudessem atender as carências e exigências de cada perfil.
Mesmo com o aumento da taxa Selic, a verdade é que o país nunca teve taxas de crédito imobiliário tão baixas assim. Obviamente, a alta da Selic até o fim do ano, acende alguns alertas no mercado.
Ou seja, isso pode resultar no aumento das taxas de juros e dificultar a concessão de crédito imobiliário. Mas, os efeitos disso podem levar um tempo para influenciar no mercado e desacelerar o crescimento do setor. Ainda dá tempo de novos corretores entrarem na jogada e realizar o sonho de muitas pessoas de conseguir uma nova casa.
Dados mostram que esse é o melhor momento da história do mercado imobiliário
O mercado imobiliário pode viver o seu melhor semestre do século 21 nos próximos meses. De fato, diferentes motivos explicam esse fenômeno e pode-se dizer que a alta disponibilidade de crédito foi o maior dos propulsores para o consumidor buscar um imóvel nesse momento.
Em uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) mostrou que a previsão para o crescimento do setor em 2021 é de 30%. Só no primeiro trimestre deste ano, os financiamentos cresceram cerca de 113% em comparação com o mesmo período de 2020.
O setor imobiliário está acostumado com crises, mas ele sempre está como coadjuvante em todas elas. Toda a economia mundial foi abalada por um período de crise entre 2015 e 2017. Depois disso, o mercado já vinha mostrando sinais de recuperação ao longo de 2018, com boas perspectivas para 2019 e 2020.
Portanto, mesmo com a crise do coronavírus, o mercado imobiliário brasileiro apenas assiste as crises e é o menos atingido dentre os demais setores da economia. Contrariando a crise criada por conta da pandemia, os imóveis vêm mostrando uma resiliência com sinais rápidos de recuperação há um ano.
Esse é o melhor momento para vender imóveis, pois com o mercado aquecido como está hoje, o crescimento do setor pode perdurar por alguns anos.
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